28.7.05

We're (still) not afraid

Entao, passou o rebulico todo. De novo, outro ataque, esse mais perto, mais mortal, mas nem por isso mais efetivo. Aconteceu 10 minutos de distancia do nosso resort, numa area cheia de nightclubs, onde a gente tinha pensado em ir naquela mesma noite. Mas a gente tava cansado do sol o dia todo e largamos de mao.

Mesmo com todo o drama, o que ficou na cabeca foram mesmo os dias longuissimos de sol, 42 graus sequinhos, o Mar Vermelho transparente cheio de peixes de aquario e corais ate' na beira, a staff egipcia super amigavel que falava italiano melhor que ingles e que ficava fascinada quando diziamos que a gente vinha do pais do futebol, a sorte de ter uma lua cheia gigante refletindo no mar, o bar da piscina, comida e alcool o dia inteiro, o passeio de moto no deserto, o cha' da tarde com os beduinos, o mergulho nos riffs no meio do mar, os shows ultra-cliche de danca do ventre na hora do jantar, os turistas russos querendo mostrar a afluencia se vestindo de Dior do oculos ao chinelo de dedo, a mulherada tomando sol nos peitos sem a menor vergonha, o sol, o sol, o sol.

Porque foi so' chegar em Londres pra o tempo mostrar toda a sua miseria, e agora ta' que nao para de chover.

+++

E chegando, o drama recomeca: ja' na porta do aviao, a policia esperava querendo depoimentos dos passageiros. Nos corredores, homens armados ate' os dentes, de metralhadora pronta, observando todos os nossos movimentos. Na segunda de manha, o rosto do Brasileiro figurava na capa de todos, TODOS os jornais. A comunidade brazuca se indigna, entra em panico, xinga a policia - pra no fim descobrirem que quem tava errado era o Menezes tambem, por estar ilegal por essas bandas ha' mais de dois anos, motivo pelo qual ele deve ter botado o pe' na tabua. E ontem, aparece uma oportunidade de cobrir a ida do corpo do Brasileiro de volta pra casa, pro Globo, e nao pude ir. Peso na consciencia gritando nos ouvidos, preciso correr mais atras. A hora e' agora, ne' nao?

Mas a verdade e' que eu queria tirar outra semana de ferias.

23.7.05

Escapamos, parte 2.

Eu nao estava planejando voltar aqui antes de chegar em Londres, mas depois dos eventos de ontem a noite, fui obrigada a deixar pelo menos um post.

Ontem de madrugada rolou outro ataque terrorista, aqui em Sharm El-Sheikh. Parece que tres carros bombas explodiram em resorts e no centro noturno do balneario, nao longe aqui do resort onde estamos. Ate' agora o numero de mortos esta' por volta dos 50.

Felizmente estavamos na seguranca dos nossos quartos e so' ficamos sabendo dos atentados porque a tv estava ligada na CNN e acabei acordando sem querer com as imagens da explosao. A staff do hotel se recusa a comentar o que aconteceu, tentando manter os hospedes na ignorancia, com medo de perder business.

Lembro de ter brincado ainda no aviao com o meu namorado: "Fica longe desses britanicos vestindo a camiseta da selecao inglesa que e' capaz de a gente virar alvo!"

Espero que eles nao estejam entre as vitimas.

Volto pra Londres amanha, e conto o resto.

17.7.05

See Ya Later!

To de saida pro Egito. Diz que ta' 38 graus la'. Y-ha! Volto em uma semana. Beijos!

15.7.05

Ironias

Shakespeare ficaria orgulhoso se soubesse que hoje em dia, nao importa o tamanho da tragedia, sempre tem espaco pra uma piadinha. So' hoje, lendo os jornais daqui e do Brasil, achei tres.

Diz que depois que o trem da Picadilly line explodiu, os passageiros do terceiro vagao entraram em panico por uns 5 minutos e depois resolveram sentar e esperar quietos, nao se sabia pela morte ou pela ajuda. Quando a ajuda chegou e as portas se abriram, tinha gente esperando a vez de sair, dizendo educadamente "After you, sir." Mais Britanico impossivel.

E a dona da Daslu, o maior simbolo de desigualdade no Brasil, foi detida pela Policia Federal, acusada de "sonegação fiscal, formação de quadrilha, contrabando, falsidade ideológica e crime contra a ordem tributária." Como se no Brasil fosse possivel subir na vida sem apelar.

Agora o Caetano ser acusado de apologia ao terrorismo foi a melhor de todas. O jornal colombiano El Tiempo afirma que a musica "A Luz de Tieta" faz referencia ao grupo terrorista basco ETA, quando Caetano canta no refrao "eta, eta, eta, é a lua, é o sol, é a luz de Tieta, eta, eta". Fazer musicas nos anos 70 com mensagens anti-ditadura embutidas nas letras e' no minimo ambicioso de Caetano, mas apelar pra terrorismo internacional ja' e' ser fominha.

+++

Falta dois dias pra eu me mandar pro Egito. E logo agora descobriram que o mastermind das bombas em Londres e' egipcio e foi preso hoje em Cairo. Eu nao podia ter escolhido uma epoca melhor pra ir pra la'.

12.7.05

Frieza ou Maturidade?

Diz que os espanhois estao indignados com a maneira como os Britanicos reagiram aos ataques. Enquanto em Madri rolou demonstracoes, vigilia e abracos coletivos depois do atentado que matou 190 pessoas, aqui os mortos foram enterrados com indiferenca. Segundo um colunista do jornal El Correo, "a ideia de que as pessoas reagiram de maneira civilizada e ordenada foi motivo de orgulho nas conversas, em um pais onde a palavra 'emotivo' e' visto como um defeito de personalidade."

Outro colunista ja'discordou, elogiando o comportamento Britanico como "maduro e democraticamente responsavel", a razao pelo qual Britania jamais teve contato com facismo e comunismo.

Concordo com os dois pontos de vista. Como eu ja' disse aqui antes, tive uma sensacao de estar errada por ter continuado a levar a vida como se nada tivesse acontecido, ainda no proprio dia dos atentados. Mas ate' ai', eu tambem compartilho com os espanhois a ascendencia latina. Nao tem como pedir que os Britanicos chorem e se descabelem quando nem beijar na boca em publico eles fazem. Cada cultura reage a sua maneira.


http://www.guardian.co.uk/attackonlondon/story/0,16132,1526599,00.html

Blogs and Ipods

No fim das contas, eu ainda sai' lucrando com a historia toda dos atentados. O fenomeno da participacao do publico na cobertura em tempo real dos acontecimentos apareceu na hora certa e tem absolutamente tudo a ver com a minha dissertacao final do meu curso. Com a ajuda de "reporteres-cidadaos" e blogueiros, munidos de celulares com cameras e broadband internet, a midia teve acesso a imagens e versoes dos fatos que nao teria se dependesse apenas de seus proprios jornalistas. Esse blog inclusive passou por uma experiencia parecida e vai ser incluida na versao final da tese. Ta' feita minha pesquisa de verao.

+++

Alias, achei que essa pesquisa ia ser o projeto mais trabalhoso que eu me engajaria durante as ferias de verao, mas outro projeto tem me dado mais dor de cabeca: organizar o Ipod. Meses entochando mp3s no brinquedinho resultou numa bagunca musical sem precedentes. Quando me dei conta, eram mais de 5,000 arquivos numa sequencia sem sentido, fazendo com que eu acabasse escutando menos de 200 e olhe la'. Fora os gazilhoes de artistas que eu nao tinha a menor nocao de quem eram e como diabos eles foram parar ali. Ai' nao tem como fugir mesmo: o negocio e' escutar tudo, eliminar tudo o que ta' sobrando e organizar tudo em playlists detalhados, desde "Sounds to Wake-Up To" ate' "Guilty Pleasures". Esse ultimo, alias, vai acabar sendo o mais longo dos playlists.

+++

Time Out mandou livro novo pra fazer resenha. Duas novela num livro so', chamado Lovers and Strangers, de um israelense chamado David Grossman. Continuo sendo nao-paga, o que provavelmente me inclui no time de FREE-lances da revista. Ai se o Sindicato descobre que eu estou me deixando ser explorada...

+++

Nao deve existir um filme de comedia mais original e engracado que Napoleon Dynamite nos ultimos tempos. Ja' assisti umas trocentas vezes e sempre passo mal de rir do comeco ao fim. Jeez!

+++

Faltam cinco dias pra eu esquecer que Londres existe e largatear no sol Egipcio por 7 longos e interminaveis dias. Can't wait.

11.7.05

Ain't No Sunshine...

Nao so' o seu Primeiro Ministro disse, mas a vossa majestade Elizabeth II tambem declarou pra quem quiser ouvir que terrorista nenhuma ia mudar o estilo de vida britanico, quanto mais o Londrino. E quer maior prova disso do que hoje? Mais importante do que anuncios de pacotes suspeitos sendo encontrados em estacoes aleatorias, e' a noticia de que o sol, entidade venerada por essas bandas, planeja dar as caras no dia mais preguicoso da semana. Foi com gosto que todo mundo fugiu do sistema de transporte e bateu perna pelas ruas de Londres, nao por medo, mas por prazer de sentir o calor queimando a pele branca esquecida por meses embaixo de camadas de tecidos.

Eu fui dar as caras naquele bairro (?) com cara de vilarejo do interior que e' Greenwich. Tudo entupido de gente. Os mercadinhos, as feiras, o parque, tudo bombando. Por breves minutos eu senti uma leve irritacao quando os garcons do restaurante mexicano se recusavam a olhar na direcao da nossa mesa, mas passou depois de sentir o burrito digerir vagarosamente no meu estomago enquanto eu lia a ultima Marie Claire deitada na grama. Se nao fosse pelo telefonema da minha mae horas depois perguntando se eu sabia da ultima bomba em Kingston, eu nem teria lembrado que a tres dias atras a cidade sofreu atentados terroristas. Assim como eu, certamente a grande maioria dos londrinos desligou a TV, ignorou os jornais e em vez disso foi jogar freesbie com os amigos, ou levar o cachorro pra correr, ou tomar um sorvete ou uma pint sentado na calcada.

Ninguem esqueceu e jamais vai esquecer que ainda tem gente sofrendo enquanto procura por seus entes queridos desaparecidos nas explosoes, e meu coracao aperta toda vez que vejo a foto de alguem emoldurada por um "Missing" presa em algum poste. Mas como o proprio Tupac cantava antes de desaparecer, "Life Goes On..."


+++


Pessoas que entraram aqui via Globo.com, podem me dar uma luz por favor? Aonde que esse blog foi citado?

By the way, obrigada pelos comentarios. Much appreciated. :)

9.7.05

O dia seguinte.

O dia seguinte comecou normal, a nao ser pelos noticiarios na TV repetindo as cenas dos ataques exaustivamente. O underground voltou a funcionar, mas ninguem quis arriscar e arrumou outras maneiras de se transportar: a pe', de onibus, de bike, de taxi. Se nao fosse pelos inumeros policiais nas estacoes e pelas manchetes dos jornais mostrando as fotos dos desaparecidos, um turista qualquer iria achar que a cidade nem saiu dos eixos. Mas alguma coisa ainda para no ar. Um clima estranho, meio pesado, de medo. Ou talvez deve ser eu, que nao consegui evitar uma certa depre batendo depois dos eventos de ontem. Parece que nao deu tempo de absorver o choque, nao deu tempo de lamentar os (ate' agora) mais de 50 mortos. Tony Blair foi firme ao declarar que terrorismo nenhum ia mudar a vida dos Britanicos, que ninguem ia parar pra entrar em panico porque a vida tinha que continuar. Mas me pareceu errado sair pra trabalhar, encher a cara, ignorar o quanto a vida e' fragil. Dai' sai' de casa hoje com uma nuvenzinha negra em cima da cabeca, observando as expressoes das pessoas nas ruas, nos trens, nos bares. Pode parecer que todo mundo estava com a mesma cara, mas eu tenho certeza que cada Londrino, de qualquer nacionalidade ou fe', tem agora um cicatriz no coracao. Eu, pelo menos, to sentindo a minha.

8.7.05

Londres, Sete de Julho.

Tudo comecou com um telefonema confuso as 9 da manha. Junior, meu namorado de quase 5 anos, reclama no celular por ter acordado atrasado pro trabalho e pra piorar, os trens estao todos atrasados.

"Amor, da' pra voce ver na internet uma rota diferente pra mim? A Jubilee line ta parada."

"O que aconteceu?"

"Nao sei, os tiozinhos nao querem falar, mas ouvi alguem comentar sobre uma explosao no underground. Aproveita e ja' ve se saiu alguma noticia sobre isso."

E assim comecou o furor. No site do Guardian e da BBC, duas breves notas diziam que o metro estava criando confusao na cidade depois de uma corte na energia ter acionado uma explosao em uma das linhas. Cinco minutos depois, clico no botao de atualizar e a nota ja' e' maior: uma linha nao, duas. Parece ate' que dois trens acabaram batendo.

Ligo de volta pro meu namorado. "Acho melhor voce pegar um onibus. Ta' dizendo aqui que o underground esta' todo parado."

Mais alguns minutos depois e todo o sistema de metro e' suspenso. Resolvo ligar a tv, a BBC provavelmente deve soltar comentario nas noticias entre os programas de decoracao e reformas de casas.

E la' estava. Bombas no underground. Oh, nao. O dia fatal, tao esperado, tinha chegado. Em questao de minutos, os numeros foram aumentando. Nao foram duas explosoes. Foram sete.

Ligo de volta. "Aonde voce ta'? Tem bombas nos trens, pelamordedeus, cuidado!"

"Eu to sabendo. Sai do onibus, to no DLR. Mas acho que vou andando, to me cagando de medo de ficar aqui dentro."

Nao era a toa. Meia hora depois, todos os canais entram em plantao, fazendo cobertura das estacoes atingidas. Meu coracao vem parar na boca quando o apresentador anuncia que tres onibus no centro explodiram. Parece que um teve o teto completamente arrebentado.

Pego no celular e tento contatar os amigos mais proximos e a familia no Brasil. La' tambem, as noticias voam. "Pelamordedeus filha, nao saia de casa!" Eu nao estava planejando sair ate' a noite. Ia passar o dia ali, na frente da televisao, com o Powerbook no colo, checando minuto a minuto os acontecimentos do dia mais antecipado e mais temido de Londres.

Ligo no trabalho. "Ta todo mundo aqui, todo mundo bem. Tudo isso ta sendo devastador, mas a vida continua e nos vamos trabalhar normal ate' fechar." Nao e' possivel. Sera' que voces nao veem que Londres esta' sofrendo ataques terroristas??

Pouco antes da policia cortar os celulares pra deixar as linhas livres pros servicos de emergencia, Junior liga de volta. "To num pub aqui em Canary Wharf. Ta' lotado, todo mundo bebendo cerveja e assistindo a tv. Ninguem ta' em panico."

Era verdade. As imagens na TV mostravam pessoas cobertas em sangue e fuligem dando a propria versao das explosoes de maneira absolutamente calma. Alguns fazendo piadinhas ainda, entre risadas meio nervosas. Horas depois, quando sai' pra trabalhar, as ruas estavam cheias de pedrestes, parecendo mais confusos do que em panico. De repente, o mapa dos trens e onibus nao servia pra nada, o importante era saber como chegar nos lugares andando.

A noite, uma sensacao esquisita me dominava. Uma mistura de tristeza pelas quase 40 pessoas que morreram ali do lado de onde eu morava e trabalho, alivio por ter sido um ataque relativamente pequeno comparado com os de Madrid e de USA, e curiosidade pela maneira como os Londrinos enfrentaram a crise. As onze da noite, a vida parecia ter voltado ao que era antes com pessoas saindo aos tropecos dos pubs e bares, black cabs e night buses trafegando em normalidade surreal.

Chego em casa na madrugada do dia 8 e fico aliviada de ver Nick, meu gato. Me peguei com inveja dele, que mesmo depois de tudo, permaneceu assim, preguicosamente ignorante do mundo la' fora.

5.7.05

Lost

As vezes me bate uma ansiedade quando eu me dou conta do tanto de coisa que acontece por essas bandas e eu nao consigo ir em quase nenhuma delas. Festivais, por exemplo. Ano entra, ano sai, e nada de eu ir em nenhum deles. Glastonbury passou com alagamento, Coldplay e tudo e eu perdi. Lembro ainda na minha epoca de teenager clubber quando eu sonhava em ir pro Homelands. Nossa, era uma coisa tao fora do alcance que eu imaginava que o dia que eu conseguisse ir eu poderia morrer feliz no outro dia. Line-ups gigantescos so' de mega-stars da musica eletronica. Agora, hoje em dia, acontece aqui do lado, e sinceramente, nao tenho a m-e-n-o-r vontade de ir. Aquela energia teen de passar horas e mais horas pulando ao som de batidas repetidas ja' nao tem o menor apelo pra mim. Se for pra se cansar, que seja por uma mega gig. Um U2 ou um Coldplay ou uma Madonna da vida. Ou todo mundo junto, de preferencia. Como no Live8, que aconteceu sabado passado, no centro da cidade onde eu moro. O maior show da Terra, os maiores artistas vivos tocando junto, e por uma causa historica. Agora, quem disse que eu consegui ir? Nao consegui entrar nem Hide Park, que estava todinho cercado e so' os corajosos que pularam a cerca conseguiram chegar pelo menos perto dos teloes. Eu, fui dar o meu suporte ao povo Africano checando as liquidacoes da Harrods, ali do lado. Ironico, mas a verdade e' em Londres voce tem que ter espirito competitivo. As melhores oportunidades do mundo estao aqui, mas aja persistencia pra brigar com os outros milhares de fominhas que tambem querem aproveitar essas oportunidades. E da-lhe acordar cedo pra ligar pra comprar ticket, reservar mesas/poltronas/lugares com meses de antecedencia, aja planejamento e olho no calendario. E se nao for na batalha, voce fica assim, que nem eu, evitando ler os jornais pra nao saber o que se acabou de perder. Um momento historico atras do outro.

+++

E falando em momento historico, outro que esta' acontecendo e' a reuniao do G8 ali em cima, na Escocia. Quarta-feira vai ter milhoes protestando em Gleneagles, pressionando os homens mais poderosos do mundo a fazer alguma coisa pra mudar o a situacao do planeta. Enquanto eu estava estudando pros exames, todos os aqueles assuntos sobre globalizacao, world trade, subsidios e o caralho, tava empolgadissima pra ir la', marchar e fazer minha voz ser ouvida. Um mes depois, e' so' eu entrar de ferias, e eu me rendo aos prazeres cheios de culpa do capitalismo. Shame on me.

+++

Dai' eu tenho momentos assim, de enlouquecer com fashion. De comprar todas as revistas pra saber qual o ultimo trend, o label do momento, a bargain de cair o queixo. Dou uma reformadinha no armario, e posso passar o resto do ano sem lembrar que fashion jamais virou um foco de atencao.

Mas equanto estou enfervecida, ai' vai: SKINNY JEANS e' tudo na vida. Quero 15 pares.

+++

Eu quase nunca falo de filmes ne? E eles sao tao importantes pra mim. Na ultima contagem, segundo a Delicious Library, o delicioso programinha da Apple que cataloga todos aqueles deliciosos items na sua estante, eram 110 dvds. Preciso dedicar mais meu tempo a eles. Enquanto posso.