Em epocas de vacas magras, nada como voltar a baixar filmes. A colecao de dvds agora so' aumenta no formato pirata.
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E agora eu tenho tempo pra fazer esse tipo de coisa. Entrei em ferias da faculdade por um mes, o que vai me dar alguns dias pra nao fazer nada a nao ser ler meus livros, ver meus filmes, rever alguns amigos e curtir a cidade que resolveu acordar semana passada com a vinda do saudoso sol. Ah, longos e preguicosos dias no parque me aguardam.
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Mas obviamente vida na flauta e' utopia e no meu caso nunca dura muito. Menos tempo em sala de aula significa mais tempo na labuta, aquela que tras o pao pra dentro de casa.
Ando cansada de ter esse tipo de vida: ter que trabalhar em uma area fora da minha profissao pra pagar as contas, enquanto os trampos que realmente contam nao me dao um centavo - nao enquanto eu nao tiver experiencia suficiente.
Por exemplo, a Time Out vai publicar dois textos meus - um book review e uma materia - fora notinhas que ja' sairam, e nao recebi um penny sequer por elas. Sorry, there's no budget for freelancers. Eu sei que devo me contentar com o fato de ter meu nome na revista, mas nao consigo parar de me perguntar quando e' que vou ser remunerada pelos meus servicos jornalisticos.
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O problema tambem e' que sou terrivel pra fazer marketing de mim mesma. Nesse meio, se voce nao mostrar a cara o tempo todo, e principalmente, mostrar servico, ninguem sabe da sua existencia. Gente com talento pra meter o bedelho em tudo ja' esta' meio caminho andado de ser bem sucedido em jornalismo. Networking, networkng, networking. E eu nao tenho saco pra isso, eu gosto de ficar quietinha no meu canto sem chamar atencao. Eu nao consigo nem construir um blog decente pra atrair leitores em massa - hoje em dia blogs sao ferramentas jornalisticas e literarias poderosas e eu nem tiro proveito disso.
Preciso tomar jeito na vida ou vou morrer na praia.
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