1.4.06

Transamerica

Acabei de chegar do meu cinema favorito, o Greenwich Picture House. Nessa época onde tudo é massificado e corporativo, é ótimo ter cinemas locais e independentes, com uma programação mais autônoma. Lá sempre rola sessões vespertinas de filmes antigos (de Breakfast at Tiffany's a Back to the Future), e vez ou outra rola festivais temáticos e open-session com diretores. Bato cartão quase toda semana.

Vi Transamerica, o filme onde a desperate housewife Felicity Huffman encarna um transexual que descobre ser pai de um adolescente uma semana antes de se submeter a uma operação de mudança de sexo. A história é ótima, sem apelar um minuto pro lado melodramático, e cheia dos momentos hilários sem cair no clichê gay. Aliás, por mais que o filme repita a fórmula de road trip gay (Priscilla, Wong Foo), esse não é um filme sobre sexualidade como é sobre família e aceitação. E por mais que eu ache que a voz de Huffman não convence como sendo masculina, todo o resto estava impecável: os trejeitos, os costumes, a fachada. Achei bem bom.

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